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Visão embaçada, dificuldade para ler e necessidade de grande quantidade de luz para enxergar com nitidez são os primeiros sinais de que você pode estar desenvolvendo catarata. Quando a doença se instala no organismo, a única opção para recuperar uma visão clara e nítida é por meio da cirurgia de catarata, já que o uso de óculos de grau, colírios ou outros tipos de tratamento não são capazes de solucionar o problema.

Apontada como a principal causa de cegueira reversível no mundo, a catarata atinge cerca de 30% dos brasileiros acima de 60 anos. A boa notícia é que o avanço na área medicinal aliado ao desenvolvimento tecnológico permitiu a recuperação da visão em pacientes que desenvolveram cegueira por conta da catarata.

Apesar de ser um procedimento seguro, a cirurgia de catarata requer cuidados especiais, tanto do paciente quanto da equipe médica , para garantir o sucesso da operação. Neste artigo, reunimos as principais informações sobre a cirurgia para que você esclareça suas dúvidas sobre o assunto. Continue a leitura e saiba mais!

O que é catarata?

A catarata é caracterizada por uma opacidade que ocorre no cristalino – a lente natural do olho – que impede a passagem de raios luminosos responsáveis pela formação das imagens no fundo do olho. Consequentemente, a opacidade que se forma impede o paciente de ter uma visão clara e nítida.

Na maioria dos casos, a doença se desenvolve de maneira lenta e progressiva, mas pode  acabar levando à cegueira, se não for tratada adequadamente. Para que isso não aconteça, o ideal é diagnosticar o problema no estágio inicial e não esperar pela progressão para realizar o procedimento cirúrgico.

Como é feita a cirurgia?

A cirurgia de catarata é realizada com o objetivo de retirar o cristalino e implantar uma lente intraocular que será responsável por desempenhar sua função natural. A primeira etapa do procedimento consiste na aplicação de anestesia. No método tradicional, aplica-se uma injeção no globo ocular para que o paciente não sinta dor durante a operação.

Contudo, a anestesia utilizada na técnica atual é feita com colírio anestésico e sedativos endovenosos, que diminuem os riscos e trazem mais segurança ao procedimento. A cirurgia em si é realizada por meio de um método denominado facoemulsificação, que consiste em uma pequena incisão no olho, fragmentando o cristalino opaco em pedaços bem pequenos, que são aspirados imediatamente.

Em seguida, o cirurgião introduz a lente que irá substituir o cristalino. Essa etapa é realizada com o auxílio de um injetor específico e a lente é introduzida por meio de uma microincisão no globo ocular. Geralmente, a cirurgia demora em torno de 20 minutos e não causa grandes incômodos ao paciente.

Qual a indicação do procedimento?

Antigamente, a cirurgia era indicada para pacientes que estavam com a catarata em um estágio avançado. Hoje, o procedimento é recomendado a qualquer portador de catarata que tenha sua visão prejudicada pela doença. Aliás, quanto mais cedo for descoberta, mais rápida será a recuperação e menores serão as chances de complicação durante o procedimento.

Quais os cuidados no pós-operatório?

Após a realização da cirurgia, o paciente pode retornar para casa no mesmo dia. Mas é importante seguir as recomendações médicas para garantir os resultados esperados com o procedimento. Os principais cuidados são:

  • não coçar ou esfregar os olhos;
  • não realizar esforço físico durante as duas primeiras semanas;
  • não dormir sobre o olho operado nos primeiros dias;
  • evitar ambientes quentes e poluídos;
  • utilizar os colírios indicados.

Existem riscos?

Com os avanços das técnicas cirúrgicas, os riscos da cirurgia de catarata forma minimizados e a grande maioria dos procedimentos ocorre sem complicações. Em alguns casos, o paciente pode apresentar vermelhidão e sensação de areia nos olhos, mas que tende a desaparecer logo na primeira semana.

Em casos mais graves, a visão pode ser comprometida por processo infeccioso, inflamação, descolamento de retina, dentre outras complicações. Mas vale lembrar que esses problemas ocorrem em episódios extremamente raros.

É possível prevenir a catarata?

O principal fator de risco para a catarata – que é o envelhecimento natural – é um fator imutável, o que dificulta a prevenção da doença. No entanto, está comprovado que a radiação solar aumentar o risco de aparecimento da doença. Nesses casos, o uso de óculos escuros pode prevenir ou ao menos retardar a catarata.

Hábitos de vida saudáveis, como manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e dormir de 7 a 8 horas por noite contribui para a nossa saúde de maneira geral e também podem adiar a doença. Uma boa dica é manter uma dieta rica em vegetais, principalmente a cenoura, que é rica em vitamina A e contribui para a nossa saúde ocular.

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